Outra vez cá estou eu.
Parece que a vida arquiteta tudo para minha suprema infelicidade. Tudo se repete com o passar dos anos. Pessoas iguais, sentimentos iguais, decepções iguais.
Uma vez tentei escrever um diário, mas desconfiava que meus pais o liam. Logo desisti da ideia, mesmo quando me bate uma vontade de desabafar em uma folha de papel, já que amigos não são mais tão confiáveis, me seguro e tento não fazer isto aqui, mas é impossível.
Para mim, ficar sem escrever é como estar em uma jaula. Antes era muito expressiva, mas hoje me refugio numa folha de papel. Antes achava escrever algo muito chato. Acho que vou voltar a escrever no meu blog. Ninguém lê, só duas amigas minhas, que nem comentam, mas pelo menos o peso em minhas costas e em minha consciência é diminuído.
Já pensei em ser escritora, mas a inspiração me visita raramente. Só se fosse para escrever crônicas, mas as odeio, tenho gosto por contos e romances bem escritos, que deem gosto de ler e me prendam à eles.
Mesmas pessoas, mesmas decepções, e assim o ciclo vicioso recomeça, me fazendo sofrer mais uma vez.