sábado, 30 de outubro de 2010

E mais um texto feito durante a aula...

Outra vez cá estou eu.

Parece que a vida arquiteta tudo para minha suprema infelicidade. Tudo se repete com o passar dos anos. Pessoas iguais, sentimentos iguais, decepções iguais.

Uma vez tentei escrever um diário, mas desconfiava que meus pais o liam. Logo desisti da ideia, mesmo quando me bate uma vontade de desabafar em uma folha de papel, já que amigos não são mais tão confiáveis, me seguro e tento não fazer isto aqui, mas é impossível.

Para mim, ficar sem escrever é como estar em uma jaula. Antes era muito expressiva, mas hoje me refugio numa folha de papel. Antes achava escrever algo muito chato. Acho que vou voltar a escrever no meu blog. Ninguém lê, só duas amigas minhas, que nem comentam, mas pelo menos o peso em minhas costas e em minha consciência é diminuído.

Já pensei em ser escritora, mas a inspiração me visita raramente. Só se fosse para escrever crônicas, mas as odeio, tenho gosto por contos e romances bem escritos, que deem gosto de ler e me prendam à eles.

Mesmas pessoas, mesmas decepções, e assim o ciclo vicioso recomeça, me fazendo sofrer mais uma vez.

Uma Grande Pergunta. O que será?

Na maioria das vezes, as grandes perguntas têm pequenas e simples respostas. Mas e quando isso envolve coisas que não estão sob o seu controle? O que eu faço?

Gostaria tanto de poder sempre saber: o que fazer, como reagir. Mas por que quando você menos espera tudo se torna uma densa cortina de ilusões e suposições? Pois não há nenhuma grande verdade absoluta, e nem há algo certo em momentos como esse. Essas suposições estão me matando.